segunda-feira, 13 de março de 2017

Dinheiro! Tão necessário em nossas vidas!

Vida na Suíça
Foto: Carolina Aeschlimann
Apesar de alguns dizerem que dinheiro não traz felicidade, uma análise simples nos permite concluir que não podemos prescindir de sua utilização racional.

O dinheiro é tão necessário e importante que muitas pessoas abrem mão de várias coisas para facilitar o seu fluxo de forma contínua e sustentável. Uma dessas ações consiste em deixar a terra natal, abster-se momentaneamente do convívio com entes que lhes são tão caros, em troca de geração de riquezas numa proporção maior do que se conseguiria normalmente na pátria amada.

Tão necessária quanto a geração de dinheiro (riquezas, patrimônio) é a sua proteção e rentabilização. Protegemos nosso dinheiro quando preservamos seu poder aquisitivo ao longo do tempo, ou seja, quando conseguimos rentabilidade igual ao índice de inflação observado. Mas só proteção não basta! Devemos buscar rentabilidade real! Temos sucesso nesse particular quando além da correção pela inflação agregamos uma taxa de juros como “plus”.

Um equívoco compreensível e que vem se repetindo por muito tempo refere-se à aplicação
de recursos conquistados com muito esforço em caderneta de poupança. Os poupadores argumentam que é um investimento seguro, mas sequer analisam a questão da rentabilidade. A segurança da poupança consiste no FGC - Fundo Garantidor de Crédito, que como o próprio nome diz, garante até R$ 250.000,00 por CPF e por Instituição Financeira a título de indenização no caso de quebra. O que muita gente não sabe é que existem aplicações como CDB, LCI e LCA, dentre outras, que também oferecem a mesma garantia e com rentabilidade muito maior, mesmo pagando IR - Imposto de Renda. Essa rentabilidade a que nos referimos é encontrada facilmente nas Corretoras de Valores, Instituições Financeiras que oferecem a mesma segurança dos bancos, sendo reguladas e fiscalizadas pelos mesmos órgãos no SFN - Sistema Financeiro Nacional.

Ainda no que tange à poupança, a rentabilidade oferecida perde para a inflação. Em 12 meses conseguimos cerca de 7% na poupança. O IPCA - Índice oficial da inflação no Brasil, registrou 9,93% de inflação acumulada em outubro de 2015. Ou seja, quem aplicou em poupança nesse período perdeu para a inflação em quase 3%. O dinheiro guardado perdeu cerca de 3% do seu poder de compra.

Os imóveis também são escolhidos por muitos como destino dos recursos acumulados. Sob
o aspecto financeiro precisamos analisar alguns detalhes. Normalmente a rentabilidade esperada para esse tipo de investimento é que o aluguel gire em torno de 0,5% ao mês do valor do imóvel, gerando rentabilidade anual de 6%. No cenário econômico atual do Brasil essa rentabilidade mostra-se muito baixa. Conseguimos facilmente rentabilidade em torno de 15% ao ano em aplicações de renda fixa. Para piorar, a grande oferta de imóveis para locação joga o preço para baixo, resultando em rentabilidade inferior aos citados 0,5% ao mês. Além disso, sobre esse rendimento ainda incide o Imposto de Renda.

Para 2016 o cenário econômico no Brasil ainda inspirará cuidados. A inflação alta, atingindo
provavelmente os dois dígitos ao final de 2015 nos dá um alerta claro: Proteja seus investimentos contra a inflação!!!

Nesse cenário e em linhas gerais, visando proteger e rentabilizar o dinheiro conquistado com
tanto esforço, uma alternativa parece-nos bem adequada: Títulos do Tesouro Nacional. Os recursos que precisarão ser sacados com maior frequência podemos aplicar no Tesouro
Selic, que garante liquidez diária, cuja rentabilidade anual acompanha a taxa Selic, taxa básica de economia, que está em 14,25% ao ano.

Já para os recursos que não têm um destino imediato e que podem ficar aplicados por mais
tempo sugerimos o Tesouro IPCA +, que garante a correção pela inflação, mais uma taxa real de juros: rentabilidade bruta em torno de 17% ao ano atualmente. Essa alternativa também é bastante democrática, já que está ao alcance de todos os poupadores, pois pode-se aplicar no Tesouro Direto valores a partir de R$ 30,00.

Quando falamos em dinheiro temos uma dimensão maior, que é o planejamento financeiro, buscando atender às necessidades financeiras nos seus diversos aspectos. Para um planejamento financeiro adequado, procure um Assessor de Investimentos, profissional qualificado e apto para apresentar-lhe as melhores alternativas.

Por João Claudio de Vasconcellos Dutra é Assessor de Investimentos da JD INVEST, no Rio de Janeiro.

Leia mais matérias na Edição 16 da Revista Linha Direta.

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